Eu sempre pondero sobre a natureza da verdadeira sinceridade humana, sua verdadeira transparência.
Parece ser rara e difícil, e o quanto isso depende da pessoa que nos escuta!
Há aqueles que derrubam as barreiras e fazem seu caminho suavemente, há aqueles que forçam as portas e adentram nosso território como invasores.
Há aqueles que nos entrincheiram nos fechando dentro de nós mesmos, constroem diques e levantam muros à nossa volta.
Há aqueles que nos colocam fora de sintonia e somente escutam nossas notas desafinadas e falsas.
Há aqueles para os quais permanecemos sempre um estranho, falando uma língua desconhecida.
E quando é nossa vez de escutar, qual deles somos nós...?
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